quinta-feira, 20 de junho de 2013

Amigos(as) Leitor, venho os(as) informar que a disciplina de Bioquimica em meu curso vai chegando ao fim! Foi muito proveitoso todo esse tempo que passei postando, muitos conhecimentos ficaram! 
A todos(as) meu muito obrigado!
Saudações, Guilherme.

Enzimas e catalise!.

As enzimas são substâncias orgânicas, geralmente proteínas, que catalisam reações biológicas pouco espontâneas e muito lentas. O poder catalítico de uma enzima relaciona a velocidade das reações com a energia despendida para que elas aconteçam.  Assim, na presença de uma enzima catalisadora, a velocidade da reação é mais rápida e a energia utilizada é menor. Por esse motivo as enzimas praticamente regem todo o funcionamento celular interno, favorecendo o metabolismo anabólico (construção) e catabólico (degradação), bem como externo, através de sinalizadores catalíticos estimulantes ou inibitórios atuantes em outras células (hormônios, por exemplo). Existem no organismo diferentes tipos enzimáticos, reguladores das diversas vias metabólicas, estendendo-se por todo o corpo humano, no entanto em pequenas quantidades.

                                   

Alguns fatores influenciam na atividade catalítica das enzimas, tais como: concentração enzimática, concentração do substrato, Potencial Hidrogeniônico (pH) e temperatura.

Levando-se em conta a concentração das moléculas de enzimas, quanto maior o seu teor, maior será a velocidade da reação, seguindo proporcionalmente a quantidade suficiente de substratos para reagir com as enzimas. Conforme a demanda no consumo de reagentes vai ocorrendo, a velocidade da reação decai gradativamente.

Quando aumentamos a concentração do substrato, a velocidade tende a um limite determinante de acordo com a quantidade de enzimas no sistema. A partir desse ponto nenhuma influência terá o substrato sobre a velocidade, pois todas as enzimas já se encontraram ocupadas.

Cada enzima também possui um pH ótimo para desempenhar suas funções, seja no estômago, no caso das pepsinas em pH ácido (por volta de 2-muito baixo), ou em qualquer outro órgão ou tecido, na boca ou na corrente sanguínea, cada uma em seu local de atuação requerem de condições favoráveis para potencializar sua atuação.

Para otimização das reações biológicas, mediadas por catalisadores, é necessário uma temperatura adequada que varia de acordo com o tipo de enzima. Baixas temperaturas podem causar inativação e altas temperaturas podem causar desnaturação enzimática. Portanto, as enzimas são muito sensíveis, daí entendemos a preocupação materna quando uma criança encontra-se febril.




Agora vai um desafio pra você amigo leitor:
   
Nessa situação, houve catalise ou não?






Referências:

  • Vídeo disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=EQkR90ilR4I> Acesso em 20/06/2013.
  • Imagem disponível em: <http://www.brasilescola.com/upload/e/Enzima%201.jpg> Acesso em 20/06/2013
  • Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/enzimas.htm> Acesso em  20/06/2013

Um dos assuntos dessa semana é voltado para "INSULINA".

Devido à abrangência do tratamento de diabetes no mundo atual, a palavra insulina já é conhecida por um grande número de pessoas. Para muitas delas, a insulina é apenas uma substância produzida pelo organismo humano e que, tendo sua produção comprometida, ocasiona a diabetes. No entanto, a insulina é muito mais que isso. Ela é um importante regulador metabólico do organismo, apresentando um amplo espectro de ações.

A insulina é um peptídeo, formado por apenas 51 aminoácidos organizados em duas cadeias polipeptídicas ligadas por pontes dissulfeto. É uma proteína muito pequena, se comparada a outras de importância metabólica equivalente. Ela é secretada pelas células β das ilhotas de Langerhans do pâncreas. A estrutura molecular da insulina pode ser verificada pela ilustração abaixo:

A insulina é, de fato, um hormônio, já que atinge a corrente sanguínea, alterando estados metabólicos de muitas células do organismo. Os principais efeitos da insulina são: aumentar a tomada de glicose pelos tecidos periféricos, como músculos e tecido adiposo, e interromper a biossíntese de glicose pelos hepatócitos (gliconeogênese). Desse modo, o quadro fisiológico clássico do diabético é a hipergricemia (alta concentração de glicose do sangue), já que a insulina, em termos gerais, retira a glicose do sangue.

Vários efeitos fisiológicos da insulina são de cunho anabólico. Dentre eles, os mais importantes são:

  • · Aumento da síntese de glicogênio hepático e muscular: essa é a forma de armazenamento de glicose no organismo – o glicogênio é degradado em glicose em momentos de hipoglicemia (ou em situações de baixa quantidade de glicose no sangue);
  • · Aumento da síntese de triglicerídeos: a insulina aumenta a entrada de lipídeos na célula, levando à biossíntese de triglicerídeos através da esterificação de ácidos graxos;
  • · Diminuição da degradação de proteínas: estudos revelam que níveis plasmáticos elevados de insulina levam à menor excreção de compostos nitrogenados, o que indica que, nestes casos, a degradação protéica é menor;
  • · Diminuição da lipólise: a degradação de lipídeos é menor;
  • · Aumento da absorção de aminoácidos no sangue pelas células;
  • · Aumento da tomada de potássio sanguíneo pelas células.


Bibliografia:
Video disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=GuUBUMETucg> Acesso em: 20/06/2013
http://en.wikipedia.org/wiki/Insulin
http://bioinsulina.blogspot.com.br/2009/11/conceitos-fundamentais.html

terça-feira, 11 de junho de 2013

Ômega-3. Ops! Mas o que é isso?

"O ômega 3 é uma gordura, um ácido graxo poliinsaturado, que é essencial à saúde humana. Como não é produzida pelo organismo, precisa ser ingerida através da alimentação. É um potente antioxidante. Nos últimos anos, estudos científicos têm comprovado que dietas com boas quantidades de ômega 3 desempenham papel importante na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e aterosclerótica (ex: redução de LDL colesterol e triglicerídeos e aumento do HDL colesterol), doenças inflamatórias (ex: obesidade), auxiliam no crescimento e desenvolvimento fetal e neural, além de diminuir a vasoconstricção e agregação plaquetária, possuir ação anti-inflamatória e anti-trombótica, ajudar a prevenir a depressão, a psoríase e atuar no sistema imune.
Os alimentos mais ricos em ômega 3 são os peixes de águas profundas, como salmão, arenque, atum e sardinha. São também boas fontes: chia, linhaça (óleo, semente e farinha), vegetais verde escuros (couve, espinafre e rúcula), castanha do Brasil e nozes e, em menores quantidades, o óleo de soja e o de canola.


Dica: A dieta ocidental tem baixa ingestão de alimentos ricos em ômega 3, ao contrário da dieta oriental. Devemos acrescentar estes alimentos a nossa dieta do dia a dia: ingerir peixes pelo menos duas vezes por semana, duas castanhas do Brasil ou nozes, e uma colher de sopa de chia ou linhaça diariamente.
Devemos aumentar a ingestão de alimentos fontes do ômega 3 diariamente. A suplementação tem efeitos benéficos no tratamento de patologias como coadjuvante do hábitos de vida vida saudável: dieta + atividade física.
Obs.: O excesso de qualquer nutriente através da suplementação pode trazer malefícios à saúde. Qualquer dúvida, sempre procure seu médico ou nutricionista para esclarecimentos." -Por Cristiane Perroni Rio de Janeiro.

Fonte: Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/noticia/2012/07/os-beneficios-do-omega-3-na-nutricao.html> Acesso em 11/06/13.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Um outro assunto dessa semana é "Função dos carboidratos". Ops! Mas o que é carboidratos? Você não sabe? Será que você consome Carboidratos? Onde eles estão? Confira esse vídeo e saiba tudo isso..

 

Vídeo 1:
Vídeo aula de fundamentos sobre CARBOIDRATOS. Feito por Gabriel de Moraes.
Destinado a alunos e interessados pelo assunto em geral.

Fonte: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RlRcwcP5FPU> Acesso em 05/06/2013


Vídeo 2:
Video sobre definição dos CARBOIDRATOS, funções, fontes, quantidades e orientações nutricionais.

Fonte: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=y4aFFCwUwR4> Acesso em 05/06/2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

 
 Vale a pena ver esse breve vídeo sobre Lipídeos!


  • Vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sFvqmV97ZQk> 
          acesso em 03 de junho de 2013

E um dos assuntos dessa semana é Lipídios...

Mas o que é lipídios?


Os lipídeos definem um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário das outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa solubilidade em água. Essa característica é de fundamental importância, mesmo o organismo possuindo considerável concentração hídrica. Isso porque a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular. Fazem parte de um grupo conhecido como biomoléculas. Se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e nas células de gordura. Em geral, todos os seres vivos são capazes de sintetizar lipídios, no entanto algumas classes só podem ser sintetizadas por vegetais, como é o caso das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais.



E a utilização dos lipídeos?

São vários os usos dos lipídios: 

  • Alimentação, como óleos de cozinha, margarina, manteiga, maionese;
  • Produtos manufaturados: sabões, resinas, cosméticos, lubrificantes. 
  • Combustíveis alternativos, como é o caso do óleo vegetal transesterificado que corresponde a uma mistura de ácidos graxos vegetais tratados com etanol e ácido sulfúrico que substitui o óleo diesel, não sendo preciso nenhuma modificação do motor, além de ser muito menos poluente e isento de enxofre.
Os lipídios mais conhecidos são representados pelos óleos e gorduras que, formados pela união de duas moléculas menores (ácido graxo + glicerol), possuem basicamente função energética. O tecido adiposo que temos sob a pele armazena gorduras no interior de suas células. Assim como as proteínas, os lipídios também participam da estrutura das membranas celulares. Portanto, além de energéticos, os lipídios possuem também função estrutural. Exemplos de alimentos ricos em lipídios: leite, ovos, carnes com gordura, castanha de caju, coco, azeite, entre outros.
 

Tipos de gorduras nos alimentos


Gorduras são necessárias para que o corpo absorva as vitaminas A, D, E e K. Porém, gorduras também podem causar diversos problemas no organismo. Há tipos de gordura que têm efeito positivo sobre a saúde, aumentando no sangue o nível de HDL (“colesterol bom”). E há tipos que são prejudiciais, aumentando o nível de LDL (“colesterol ruim”). Qualquer tipo de gordura contém mais calorias do que proteínas e carboidratos. Portanto, o consumo de gorduras deve ser moderado.

Não devemos evitar totalmente as gorduras. Há tipos especiais de gorduras, como ômega-3 e ômega-6, por exemplo, que são saudáveis e cruciais para um sistema imunológico forte e uma pele saudável. A maioria dos alimentos possui mais de um tipo de gordura. Alguns, como as nozes, possuem uma excelente combinação de gordura monoinsaturada, ômega-6 e um pouco de ômega-3. Outros apresentam combinações de gordura saturada e trans, prejudiciais à saúde.

Existem basicamente dois tipos de gordura presentes em alimentos naturais ou processados:

1) Gorduras saturadas (prejudicial)
2) Gorduras insaturadas, que podem ser divididas em:
  • monoinsaturada (benéfica)
  • poliinsaturada (benéfica)
  • gordura trans (prejudicial)
 
 

 


 
Fontes:
  • Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/lipidios.htm&gt> Acesso em 03 de junho de 2013.
  • Disponível em:  <http://ciencias-e-saude.blogspot.com.br/2009/05/lipidios.html> Acesso em 03 de junho de 2013.