quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Alfabeto de Libras




O Alfabeto de Libras (Língua Brasileira de Sinais) teve sua origem ainda no Império. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem à Libras. Este sistema foi amplamente difundido e assimilado no Brasil.

alfabeto_libras.jpg No entanto, a oficialização em lei da Libras só ocorreu um século e meio depois, em abril de 2002 - nesse período, o Brasil trocou a monarquia pela república, teve seis Constituições e viveu a ditadura militar. O longo intervalo deve-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos, na cidade italiana de Milão, em 1880. No evento, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida, ação que o Brasil implementou em 1881.

A Libras quase mudou de nome e só voltou a vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, com uma lei estadual. Só em agosto de 2001, com o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, os primeiros 80 professores foram preparados para lecionar a língua brasileira de sinais. A regulamentação da Libras em âmbito federal só se deu em 24 de abril de 2002, com a lei n° 10.436. Atualmente, a disciplina de Libras é obrigatória para qualquer estudante universitário de alguma das licenciaturas.  

Quer aprender mais? Que bom! Veja o vídeo a seguir e dê seu primeiro passo com as mãos...

 




 Referências bibliográficas: 
Disponível em <http://www1.prefpoa.com.br/pwcidadao/default.php?reg=31&p_secao=143> Acesso em 13 de agosto, 2014.



Surdos: conhecer pra incluir....



Após um longo tempo em que a educação do surdo desenvolveu-se de forma preconceituosa e prevaleceu à desigualdade social para com as pessoas deficientes,  percebemos que agora a Educação dos Surdos no Brasil está se desenvolvendo a cada ano que se passa, a onde podemos sim notar o aumento da inclusão do processo educativo dos surdos na escola. Porém sabemos que muitos problemas são enfrentados na implementação desta proposta, já que a pessoa com necessidades especiais é diferente, e o atendimento às suas características particulares implica formação, cuidados individualizados e revisões curriculares que não ocorrem apenas pelo empenho do professor, mas que dependem de um trabalho de discussão e formação que envolve custos e que tem sido muito pouco realizado.
O artigo a seguir, cujo tema é: A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS SURDOS: O QUE DIZEM ALUNOS, PROFESSORES E INTÉRPRETES SOBRE ESTA EXPERIÊNCIA, focaliza uma experiência de inclusão de aluno surdo em escola regular, com a presença de intérprete de língua de sinais. Alunos, professores e intérpretes envolvidos foram entrevistados e seus depoimentos analisados. Os depoimentos apontam ainda dificuldades com adaptações curriculares e estratégias de aula, exclusão do aluno surdo de atividades. Este artigo pretende-se contribuir para a reflexão acerca de práticas inclusivas envolvendo surdos, procurando compreender seus efeitos, limites e possibilidades e buscando uma atitude educacional responsável e consequente frente a este grupo.
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É direito nosso saber...



Você sabia? O edital do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) assegura o direito ao aluno surdo de ter um tradutor (intérprete de LIBRAS, leitura labial) no momento da prova.

As regras para atendimento diferenciado para candidatos com deficiência estão sendo aprimoradas cada vez mais nas avaliação do ENEM. No último ano, o edital deixou bem claro que, além dos alunos com deficiência física, auditiva e visual que, em geral, podem solicitar atendimento especial, outros grupos ainda seriam contemplados.

Porém, seis estudantes de Curitiba que têm deficiência auditiva conseguiram na Justiça Federal o direito de refazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem) de 2013. Eles afirmam que foram prejudicados porque, segundo os estudantes, os interpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), que acompanharam a realização da prova, não traduziram enunciados e respostas. Apenas foram repassadas orientações quanto à realização do exame, como a cor de caneta que deveria ser usada.

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